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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Aprendendo com Jesus aos 12 anos

Aprenderemos com Jesus ainda aos 12 anos, algumas dicas de como conduzir um encontro de catequese. Um de nossos desafios na catequese hoje é desvincular o encontro de catequese de uma aula. Ouvimos muito esse termo: “descolarização da catequese”. Para isso, precisamos trabalhar em nós certos vícios que trazemos em nossa bagagem.


A partir do momento em que mudamos de mentalidade, aos poucos vamos deixando de fazer algumas coisas. Jesus escutava e também fazia perguntas. O catequista pode melhorar seu fazer catequético, quando escuta seus catequizandos. Que tal, perguntar a eles: “Na sua opinião, em que nossa catequese, nossos encontros, assemelha-se à escola? Com certeza vão dizer e a partir daí, podemos ir corrigindo na prática, aquilo que sabemos na teoria: catequese não é aula, catequista não é professor, catequizando não é aluno. Essas coisinhas que estamos cansados de ouvir, mas, na hora de colocar isso em prática, não é anda fácil. 

Dia desses, ouvi de um jovem: “Eu não fiquei na Crisma, porque você acha que eu ia ficar fazendo aquele monte de atividade de casa?” Claro, que tem muita coisa envolvida, mas foi o que ele usou de argumento, que a catequista o enchia de lição de casa. Enfim, ele tem “consciência” de que precisa do sacramento “para se casar” e ainda brincou com a mãe: “ Já que você trabalha na Igreja, você bem que podia descolar um comprovante de crisma...” Escutando aquilo, fiquei triste, mas o momento não era para uma catequese, porém ficou confirmado a urgência de se trabalhar o Conceito do que é CATEQUESE. 

Quando ouvimos que a catequese de nossos tempos precisa de um outro tipo de catequista, não se trata de descartar ninguém, mas somos convidados a perceber os sinais dos tempos. Os gritos são nítidos. E Jesus nos dizendo: “Quem tem ouvidos, ouçam!” Enfim, precisamos rever, renovar, nos adequar. E a pedagogia de Jesus aos 12 anos, nos dá grandes lições.

O catequista senta-se ao lado, no meio, escuta, favorece a participação. O catequista é a ponte que facilita o encontro com a PESSOA de Jesus. 

Partilho com vocês um material extraído do caderno temático Ano 2000, páginas 30 e 31 - O ENCONTRO DE CATEQUESE, DA EDITORA VOZES, DE MARILAC LORAINE R OLENIKI E LÉO MARCELO DE MACHADO.


"Três dias depois, encontraram o menino no Templo. Estava SENTADO no meio dos Doutores, ESCUTANDO e FAZENDO perguntas". (LC 2,46)

1ª lição.: - SENTADO 

Quando sentamos, igualamo-nos aos nossos catequizandos. Estamos no mesmo nível. Isso nos ajuda a perceber que na verdade, não existe “mestre”, mas sim discípulos, que juntos assumem a missão. O catequista, à medida que se integra ao seu grupo, também é catequizado e proporciona um crescimento integral para os seus catequizandos.

2ª lição.: NO MEIO DOS DOUTORES

Estar no meio deles é poder conhecer as diferentes realidades dos catequizandos. Isso começa com o que menos gostam até o que mais admiram. Poderíamos nos questionar:

- Quais são as alegrias e tristezas de nossos catequizandos

- O que eles pensam da catequese? (Não o que você, catequista, acha, mas o que verbalmente o seu catequizando expressa.)

- O que os traz para a catequese?

Estar no meio não é apenas conhecer a realidade, mas a partir dela apresentar a mensagem, e vivenciar esta mensagem no ambiente do encontro.

3ª lição.: ESCUTANDO E FAZENDO PERGUNTAS

Jesus prefere escutar para entender qual é o pensamento dos doutores da lei. Quer saber como interpretam a Palavra de Deus para depois questioná-los, fazer perguntas e começar o encontro.

E por toda essa pedagogia catequética muitos o admiram (cf.LC 2,46-47)

Escutar significa aprender a viver e conviver com as diversas realidades humanas.

A postura acolhedora do catequista, durante o encontro, favorece ao catequizando a oportunidade para esclarecer dúvidas, corrigindo preconceitos e concepções erradas sobre a Igreja, a catequese e a compreensão de Deus e de mundo, que ele tenha.


O catequista preparado, não apenas intelectualmente, mas experiente na vivência de sua fé, saberá durante os encontros:

- Envolver a todos, conquistando a confiança;

- Lidar com as diferenças de opiniões;

- Não valorizar apenas quem lhe é mais simpático;

- Dividir o tempo, sem reduzir as manifestações do grupo;

- Controlar suas emoções e as do grupo (impulsos, ansiedades, medos, raiva, vergonha)

- Conduzir o grupo a uma convivência serena e fraterna;

FAVORECER A PARTICIPAÇÃO

É durante o encontro que o catequista tem a possibilidade de pôr em prática o jeito de Jesus catequizar, trabalhando com os catequizandos enquanto grupo e atento à formação pessoal de cada um, por meio do amor gratuito e de uma comunicação sincera, que provém do coração.


Por Imaculada Cintra


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Consagração ao Imaculado Coração de Maria

Ó coração Imaculado de Maria, repleto de bondade, mostrai-nos o vosso amor. A chama do vosso Coração, ó Maria, desça sobre todos os homens! Nós vos amamos infinitamente! Imprimi no nosso coração o verdadeiro amor, para que sintamos o desejo de Vos buscar incessantemente. Ó Maria, vós que tendes um Coração suave e humilde, lembrai-vos de nós quando cairmos no pecado. Vós sabeis que todos os homens pecam. Concedei que, por meio do vosso materno e Imaculado Coração, sejam curados de toda doença espiritual. Fazei que possamos sempre contemplar a bondade do vosso materno Coração e convertamo-nos por meio da chama do vosso Coração. Amém.