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sábado, 27 de julho de 2013

Arquidiocese mexicana investiga: Hóstia que sangra:



"Este é um momento de grande benção para a comunidade e para o mundo inteiro", foi o que afirmou o sacerdote José Dolores Castellano Gudiño, conhecido na região como padre Lolo, a respeito do possível milagre eucarístico ocorrido na última quarta-feira, 24 de junho, em sua paróquia, no qual o sangue brotou de uma hóstia consagrada.

Em meio a músicas, aplausos e lágrimas, muitos fiéis católicos e também não católicos têm se aglomerado na paróquia de "Maria Madre de la Iglesia" (Maria, Mãe da Igreja), localizada em Jardines de la Paz (em Guadalajara, no México), para testemunharem e registrarem este momento único.

Um clarão e uma voz

Eram 12h (hora local), no mesmo dia do acontecimento, em que o sacerdote estava fazendo sua oração diária, rezando diante do Santíssimo Sacramento, quando de repente viu um clarão, e uma voz lhe deu algumas indicações:

"Toque os sinos para as participarem e bençãos serão derramadas para aqueles que estejam presentes todo o dia. Leve seu pequeno sacrário e coloque-o no altar da paróquia, ao lado do sacrário do templo e não abra-o até as três da tarde, quando ocorrerá um milagre eucarístico no qual será chamado 'Milagre da Eucaristia na Encarnação do Amor junto de nossa Mãe e Senhora'".

Depois "a voz" disse-lhe para transmitir aos "apóstolos" (sacerdotes) para atendê-los em sua conversão e todas as almas se encheriam de bençãos. 

Um padre emocionado

O padre Lolo disse que não conseguia dizer uma palavra para esta voz, mas disse apenas: "Meu Senhor, sou teu servo, a tua vontade". Sem conseguir esconder a voz embargada pela emoção, o sacerdote continuou a narrar o acontecimento:

Fiz o que me foi ordenado, pedi para abrir as portas do templo às 14h30 e também ordenei que fizessem os sinos soarem. Peguei em minha capela privada este humilde tabernáculo de madeira e coloquei-o no altar, e pedi que as pessoas, por volta das 15h, se reunissem para rezar diante do Santíssimo Santíssimo. Às três horas da tarde foi abrir o sacrário, e a hóstia consagrada estava banhada em sangue".

Em 24 de julho

O sacerdote explicou que Jesus deseja que adoremos seu Corpo e Sangue juntos à sua Mãe Santíssima e no dia 24 de junho este milagre foi realizado, como queria que se chamasse: "Milagre da Eucaristia na Encarnação do Amor junto de nossa Mãe e Senhora".

"[A voz] também me disse que deveria ser erguido na comunidade nicho onde todos pudessem realizar a adoração, e que se em algum momento quiserem enviar para serem realizados estudos, que levem uma parte para que realizem todos os estudos que quiserem".

Por fim o sacerdote disse que "Ele [Jesus] está aqui presente e eu transmito só o que ouvi, junto daqueles que viram o que eu também vi".

Uma multidão devota

Mais de 4 mil fiéis passaram durante toda a tarde e noite na paróquia de testemunharem o fato. Ontem, 25 de julho, foi celebrada uma missa na comunidade paroquial, e, em seguida, o sacrário foi retirado do tempo para que a arquidiocese de Guadalajara possa investigar o ocorrido.

Os motivos da retirada foram confirmados em uma nota da assessoria de imprensa da arquidiocese. Segundo a nota, "a Igreja, nestes casos, pede que se jugue com muita prudência e moderação um acontecimento como este, com a finalidade de dar a veracidade ou não do ocorrido. A Igreja agirá com muito cuidado para chegar à confirmação se, de fato, trata-se de um milagre eucarístico".

A nota ainda assinala que durante o primeiro dia da exibição pública da chamada "hóstia sangrenta", era evidente o transtorno causado dentro do templo, em que ocorreram gritos e empurrões de adultos e crianças que queria chegar ao altar e testemunhar o possível milagre.

Por fim, o comunicado da imprensa da arquidiocese afirma que serão realizadas as investigações cabíveis, que serão confiadas a especialistas, para que possam ser anunciados os resultados.

"O cardeal arcebispo (Francisco Robles) indicou que a hóstia apresenta algumas particularidades especiais e preferiu não manter a exposição ao público para que sejam realizados os estudos necessários, para garantir ou não se trata-se de um milagre", disse o vigário geral da arquidiocese de Guadalajara.

Um sacerdote apreciado pelos paroquianos

A imprensa mexicana tem recorrido à revista da arquidiocese afim de obter mais informações da paróquia e do sacerdote José Castellanos, de 45 anos, no qual está confiada. Tem se percebido o sentimento dos paroquianos que têm boa imagem de seu pastor: atribuída a um "aumento da fé" na comunidade, por seu trabalho em "reconciliação e busca da verdade".

Uma paróquia muito eucarística

O padre Lolo escreveu em um informativo da paróquia que "temos uma participação grande da juventude comprometida, responsável e trabalhadora". São jovens participativos, que frequentemente se aproximam do Sacramento da Reconciliação. Têm muitas necessidades espirituais. É também uma comunidade eucarística, onde o Santíssimo Sacramento é exposto durante todo o dia, e nunca é deixado sozinho. (VH)

Com informações de Religión en Libertad.


Da redação do Portal Ecclesia.



 

Homilia do Papa Francisco na missa com os bispos, sacerdotes, religiosos e seminaristas



Viagem Apostólica ao Brasil
Homilia do Papa Francisco
Catedral de São Sebastião no Rio de Janeiro
Sábado, 27 de julho de 2013

Amados Irmãos em Cristo,

Vendo esta catedral lotada com Bispos, sacerdotes, seminaristas, religiosos e religiosas vindos do mundo inteiro, penso nas palavras do Salmo da Missa de hoje: «Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor» (Sl66). Sim, estamos aqui reunidos para glorificar o Senhor; e o fazemos reafirmando a nossa vontade de sermos seus instrumentos, para que não somente algumas nações mas todas glorifiquem o Senhor. Com a mesma parresia – coragem, ousadia – de Paulo e Barnabé, anunciemos o Evangelho aos nossos jovens para que encontrem Cristo, luz para o caminho, e se tornem construtores de um mundo mais fraterno. Neste sentido, queria refletir com vocês sobre três aspectos da nossa vocação: chamados por Deus; chamados para anunciar o Evangelho; chamados a promover a cultura do encontro.

1. Chamados por Deus. É importante reavivar em nós esta realidade que, frequentemente, damos por descontada em meio a tantas atividades do dia-a-dia: «Não fostes vós que me escolhestes, mas eu que vos escolhi», diz-nos Jesus (Jo 15,16). Significa retornar à fonte da nossa chamada. No início de nosso caminho vocacional, há uma eleição divina. Fomos chamados por Deus, e chamados para permanecer com Jesus (cf. Mc 3, 14), unidos a Ele de um modo tão profundo que nos permite dizer com São Paulo: «Eu vivo, mas não eu, é Cristo que vive em mim» (Gal 2, 20). Este viver em Cristo configura realmente tudo aquilo que somos e fazemos. E esta “vida em Cristo” é justamente o que garante a nossa eficácia apostólica, a fecundidade do nosso serviço: «Eu vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça» (Jo 15,16). Não é a criatividade pastoral, não são as reuniões ou planejamentos que garantem os frutos, mas ser fiel a Jesus, que nos diz com insistência: «Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós» (Jo 15, 4). E nós sabemos bem o que isso significa: Contemplá-lo, adorá-lo e abraçá-lo, particularmente através da nossa fidelidade à vida de oração, do nosso encontro diário com Ele presente na Eucaristia e nas pessoas mais necessitadas. O “permanecer” com Cristo não é se isolar, mas é um permanecer para ir ao encontro dos demais. Vem-me à cabeça umas palavras da Bem-aventurada Madre Teresa de Calcutá: «Devemos estar muito orgulhosas da nossa vocação, que nos dá a oportunidade de servir Cristo nos pobres. É nas favelas, nos «cantegriles» nas Villas miseria, que nós devemos ir procurar e servir a Cristo. Devemos ir até eles como o sacerdote se aproxima do altar, cheio de alegria» (Mother Instructions, I, p.80). Jesus, Bom Pastor, é o nosso verdadeiro tesouro; procuremos fixar sempre mais n’Ele o nosso coração (cf. Lc 12, 34).

2. Chamados para anunciar o Evangelho. Queridos bispos e sacerdotes, muitos de vocês, senão todos, vieram acompanhar seus jovens à Jornada Mundial. Eles também ouviram as palavras do mandato de Jesus: «Ide e fazei discípulos entre todas as nações» (cf. Mt 28,19). É nosso compromisso ajudá-los a fazer arder, no seu coração, o desejo de serem discípulos missionários de Jesus. Certamente muitos, diante desse convite, poderiam sentir-se um pouco atemorizados, imaginando que ser missionário significa deixar necessariamente o País, a família e os amigos. Recordo o meu sonho da juventude: partir missionário para o longínquo Japão. Mas Deus me mostrou que o meu território de missão estava muito mais perto: na minha pátria. Ajudemos os jovens a perceberem que ser discípulo missionário é uma consequência de ser batizado, é parte essencial do ser cristão, e que o primeiro lugar onde evangelizar é a própria casa, o ambiente de estudo ou de trabalho, a família e os amigos.

Não poupemos forças na formação da juventude! São Paulo usa uma bela expressão, que se tornou realidade na sua vida, dirigindo-se aos seus cristãos: «Meus filhos, por vós sinto de novo as dores do parto até Cristo ser formado em vós» (Gal 4, 19). Também nós façamos que isso se torne realidade no nosso ministério! Ajudemos os nossos jovens a descobrir a coragem e a alegria da fé, a alegria de ser pessoalmente amados por Deus, que deu o seu Filho Jesus para nossa salvação. Eduquemo-los para a missão, para sair, para partir. Jesus fez assim com os seus discípulos: não os manteve colados a si, como uma galinha com os seus pintinhos; Ele os enviou! Não podemos ficar encerrados na paróquia, nas nossas comunidades, quando há tanta gente esperando o Evangelho! Não se trata simplesmente de abrir a porta para acolher, mas de sair pela porta fora para procurar e encontrar. Decididamente pensemos a pastoral a partir da periferia, daqueles que estão mais afastados, daqueles que habitualmente não freqüentam a paróquia. Também eles são convidados para a Mesa do Senhor.

3. Chamados a promover a cultura do encontro. Em muitos ambientes, infelizmente, ganhou espaço a cultura da exclusão, a “cultura do descartável”. Não há lugar para o idoso, nem para o filho indesejado; não há tempo para se deter com o pobre caído à margem da estrada. Às vezes parece que, para alguns, as relações humanas sejam regidas por dois “dogmas” modernos: eficiência e pragmatismo. Queridos Bispos, sacerdotes, religiosos e também vocês, seminaristas, que se preparam para o ministério, tenham a coragem de ir contra a corrente. Não renunciemos a este dom de Deus: a única família dos seus filhos. O encontro e o acolhimento de todos, a solidariedade e a fraternidade são os elementos que tornam a nossa civilização verdadeiramente humana.

Temos de ser servidores da comunhão e da cultura do encontro. Permitam-me dizer: deveríamos ser quase obsessivos neste aspecto! Não queremos ser presunçosos, impondo as “nossas verdades”. O que nos guia é a certeza humilde e feliz de quem foi encontrado, alcançado e transformado pela Verdade que é Cristo, e não pode deixar de anunciá-la (cf. Lc 24, 13-35).

Queridos irmãos e irmãs, fomos chamados por Deus, chamados para anunciar o Evangelho e promover corajosamente a cultura do encontro. A Virgem Maria seja o nosso modelo. Na sua vida, Ela deu «exemplo daquele afeto maternal de que devem estar animados todos quantos cooperam na missão apostólica que a Igreja, tem de regenerar os homens» (Conc. Ecum. Vat. II, Cost. dogm. Lumen gentium, 65). Seja Ela a Estrela que guia com segurança nossos passos ao encontro do Senhor. Amém.






Da redação do Portal Ecclesia.


terça-feira, 16 de julho de 2013

ORAÇÃO DO PAPA DIANTE DA IMAGEM DE NOSSA SENHORA APARECIDA






Santo Padre:


Mãe Aparecida, como Vós um dia,

assim me sinto hoje diante

do vosso e meu Deus,

que nos propõe para a vida uma missão

cujos contornos e limites desconhecemos,

cujas exigências apenas vislumbramos.

Mas, em vossa fé de que

« para Deus nada é impossível »,

Vós,  ó  Mãe, não hesitastes,

e eu não posso hesita


R .« Eis aqui a serva do Senhor!
Faça-se em mim segundo a tua palavra! ».

Santo Padre:



Assim, ó Mãe, como Vós,

eu abraço minha missão.

Em vossas mãos coloco minha vida

e vamos Vós-Mãe e Eu-Filho

caminhar juntos, crer juntos, lutar juntos,

vencer juntos como sempre juntos

caminhastes vosso Filho e Vós.

R. « Mulher, eis o teu filho! ». Filho, « eis a tua Mãe! ».

V. Mãe Aparecida,

um dia levastes vosso Filho

ao templo para O consagrar ao Pai,

para que fosse inteira disponibilidade

para a missão.

Levai-me hoje ao mesmo Pai,

consagrai-me a Ele com tudo
o que sou e com tudo o que tenho.

R. « Aqui estou! Envia-me! ».

Santo Padre:

Mãe Aparecida,

ponho em vossas mãos,

e levai ate´ o Pai a nossa e vossa juventude,

a Jornada Mundial da Juventude:

quanta força, quanta vida,

quanto dinamismo brotando e explodindo

e que podem estar a serviço da vida,

da humanidade.

R. Pai, acolhei, santificai vossa juventude!

V. Finalmente, ó Mãe, vos pedimos:

permanecei aqui,

sempre acolhendo vossos filhos

e filhas peregrinos,

mas também ide conosco,

estai sempre ao nosso lado

e acompanhai na missão

a grande família

 dos devotos,

principalmente quando

a cruz mais nos pesar,

sustentai nossa esperança e nossa fé.

R. « Sê fiel até à morte, e eu te darei a coroa da vida »,

Amém!

















Fonte: Vatican

Programação JMJ RIO 2013






Fonte: Catequese na Net




quinta-feira, 11 de julho de 2013

11 DE JULHO DIA DE ORAÇÃO PELA JMJ


Oração Oficial


Ó Pai, enviaste o Teu Filho Eterno para salvar o mundo e escolheste homens e mulheres para que, por Ele, com Ele e nEle, proclamassem a Boa-Nova a todas as nações. Concede as graças necessárias para que brilhe no rosto de todos os jovens a alegria de serem, pela força do Espírito, os evangelizadores de que a Igreja precisa no Terceiro Milênio. 

Ó Cristo, Redentor da humanidade, Tua imagem de braços abertos no alto do Corcovado acolhe todos os povos.Em Tua oferta pascal, nos conduziste pelo Espírito Santo ao encontro filial com o Pai. Os jovens, que se alimentam da Eucaristia, Te ouvem na Palavra e Te encontram no irmão, necessitam de Tua infinita misericórdia para percorrer os caminhos do mundo como discípulos-missionários da nova evangelização. 


Ó Espírito Santo, Amor do Pai e do Filho, com o esplendor da Tua Verdade e com o fogo do Teu Amor, envia Tua Luz sobre todos os jovens para que, impulsionados pela Jornada Mundial da Juventude, levem aos quatro cantos do mundo a fé, a esperança e a caridade, tornando-se grandes construtores da cultura da vida e da paz e os protagonistas de um mundo novo. 

Amém!


Hino Oficial
HINO "ESPERANÇA DO AMANHECER"


(Hino Oficial da JMJ Rio2013)

Sou marcado desde sempre com o sinal do Redentor,
que sobre o monte, o Corcovado, abraça o mundo com Seu amor.

(Refrão)

Cristo nos convida: "Venham, meus amigos!"
Cristo nos envia: "Sejam missionários!"

Juventude, primavera: esperança do amanhecer;
quem escuta este chamado acolhe o dom de crer!
Quem nos dera fosse a terra, fosse o mundo todo assim!
Não à guerra, fora o ódio, Só o bem e paz a não ter fim.

Do nascente ao poente, nossa casa não tem porta,
nossa terra não tem cerca, nem limites o nosso amor!
Espalhados pelo mundo, conservamos o mesmo ardor.
É Tua graça que nos sustenta nos mantém fiéis a Ti, Senhor!

Atendendo ao Teu chamado: "Vão e façam, entre as nações,
um povo novo, em unidade, para mim seus corações!"
Anunciar Teu Evangelho a toda gente é transformar
o velho homem em novo homem em mundo novo que vai chegar































fonte:JMJ

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Papa concede indulgência para participantes da JMJ Rio2013


















O Papa Francisco promulgou o decreto que concede indulgência aos participantes da Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio2013). De acordo com o texto do decreto, a indulgência pode ser recebida por todos que os participarem da JMJ, até mesmo espiritualmente. O decreto foi assinado em 2  de julho pela Penitenciaria Apostólica.


O decreto explica que será concedida a Indulgência parcial aos fiéis, onde quer que se encontrem durante a Jornada. Para isso, os jovens precisam rezar pelas intenções do Sumo Pontífice elevando fervorosas orações a Deus, concluindo com a oração oficial da Jornada Mundial da Juventude. Os fiéis devem invocar a Santa Virgem Maria, Rainha do Brasil, sob o título de "Nossa Senhora da Conceição Aparecida", bem como aos outros patronos e intercessores da Jornada a fim de que estimulem os jovens a se fortalecerem na fé e a caminharem na santidade. Os jovens também devem se confessar e comungar.

Veja abaixo a íntegra do decreto

Penitenciaria Apostólica

Rio de Janeiro

Decreto

Concede-se o dom das Indulgências por ocasião da "XXVIII Jornada Mundial das Juventude", que será celebrada no Rio de Janeiro durante o corrente Ano da Fé.

O Santo Padre Francisco, desejando que os jovens, em união com os fins espirituais do Ano da Fé, convocado pelo Papa Bento XVI, possam obter os frutos esperados de santificação da "XXVIII Jornada Mundial da Juventude, que se celebrará de 22 a 29 do próximo mês de Julho, no Rio de Janeiro, e que terá por tema: 'Ide e fazei discípulos por todas as nações' (cfr. Mt 28, 19)", na Audiência concedida no passado 3 de junho ao subscrito Cardeal Penitenciário-mor, manifestando o coração materno da Igreja, do Tesouro das satisfações de Nosso Senhor Jesus Cristo, da Beatíssima Virgem Maria e de todos os Santos, estabeleceu que todos os jovens e todos os fiéis devidamente preparados pudessem usufruir do dom das Indulgências como determinado:

a) Concede-se a Indulgência plenária, obtenível uma vez por dia mediante as seguintes condições (confissão sacramental, comunhão eucarística e oração segundo as intenções do Sumo Pontífice) e ainda aplicável a modo de sufrágio pelas almas dos fiéis defuntos, pelos fiéis verdadeiramente arrependidos e contritos, que devotamente participem nos ritos sagrados e exercícios de piedade que terão lugar no Rio de Janeiro.

Os fiéis legitimamente impedidos, poderão obter a Indulgência plenária desde que, cumprindo as comuns condições espirituais, sacramentais e de oração, com o propósito de filial submissão ao Romano Pontífice, participem espiritualmente nas sagradas funções nos dias determinados, desde que sigam estes ritos e exercícios piedosos enquanto se desenrolam, através da televisão e da rádio ou, sempre que com a devida devoção, através dos novos meios de comunicação social;

b) Concede-se a Indulgência parcial aos fiéis, onde quer que se encontrem durante o mencionado encontro, sempre que, pelo menos com alma contrita, elevem fervorosamente orações a Deus, concluindo com a oração oficial da Jornada Mundial da Juventude, e devotas invocações à Santa Virgem Maria, Rainha do Brasil, sob o título de "Nossa Senhora da Conceição Aparecida", bem como aos outros Patronos e Intercessores do mesmo encontro, de modo a que estimulem os jovens a se fortalecerem na fé e a caminharem na santidade.

Para que os fiéis possam mais facilmente participarem destes dons celestes, os sacerdotes, legitimamente aprovados para ouvir confissões sacramentais, com ânimo pronto e generoso se prestem a acolhê-las e proponham aos fiéis orações públicas, pelo bom êxito desta "Jornada Mundial da Juventude".

O presente Decreto tem validade para este encontro. Não obstante qualquer disposição contrária.

Dado em Roma, na Sede da Penitenciaria Apostólica, no dia 24 de Junho do ano do Senhor de 2013, na solenidade de São João Batista

Cardeal Manuel Monteiro de Castro
Penitenciário-mor

Mons. Krzysztof Nykiel
Regente

Fonte: CNBB

terça-feira, 9 de julho de 2013

Santa Madre Paulina


                         ou
Santa Madre Paulina do Agonizante Coração de Jesus

Santa Paulina nasceu na Itália, em Vigolo-Vattaro, no dia 16 de dezembro de 1865, e foi batizada com o nome de Amábile Lúcia Visintainer. Filha de Napoleão Visintainer e Ana Pianezzer. Sua família muito pobre, com muitos imigrantes italianos, imigrou para o Brasil, mais precisamente em S.Catarina, onde fundaram Nova Trento, quando Amábile tinha 9 anos de idade. Ela sempre quis ser irmã...mas haviam muitas dificuldades, como o fato de sua família ser muito pobre...E com a morte de sua mãe, quando Amábile tinha 22 anos, teve que assumir as responsabilidades da casa, de cuidar de seus irmãos...Até q seu pai contrai novo Matrimônio e o sonho se reaproxima.

Surge uma cancerosa pobre, cuja família não pode cuidar...logo os jesuítas e o povo indicam quem pode se dedicar a ela: Amábile e sua amiga Virgínia...Desse gesto simples, mas cheio de amor, nasce a Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, no dia 12 de julho de 1890, em um casebre de madeira de 24 m², que receberam de doação. Nesse período Amábile sonha 3 noites consecutivas com Nossa Senhora e assim relata: “Me encontrava diante de um lindo prédio desabitado,de dois andares...Entrei e me deparei em uma sala com duas cadeiras.Súbito, surgiu uma lindíssima senhora, em meio a pequenas flores brancas.Vestia alvíssima túnica e, à cintura, uma faixa azul celeste...logo achei ser Nossa Senhora de Lourdes, pois se vestia igual a imagem da mesma.” Na segunda noite a senhora lhe diz: “Amábile, é meu ardente desejo que comeces uma obra: trabalharás pela salvação de minhas filhas.” A jovem lhe responde: “Mas como fazer isso minha Mãe? Não tenho meios, sou tão miserável, ignorante...” Assim acorda...e na terceira noite dá sua resposta: “Servir-vos Minha querida Mãe...sou uma pobre criatura, mas para satisfazer o vosso desejo, prometo me esforçar o máximo que eu puder!” Nesse mesmo sonho, Maria Santíssima lhe diz que em breve lhe mostrará as filhas que quer confiar aos cuidados da jovem, e assim acontece. Depois de um ano, Amábile se vê diante de um parreiral, onde aparecem entre os cachos de uvas maduras, jovens de diferentes etnias vestidas de branco...e Maria lhe diz: “Eis as filhas que te confio!”

A pobreza é imensa, mas as vocações crescem....para se sustentar, as jovens vão trabalhar na roça à meia, ou seja, metade da produção fica com elas, e metade com o proprietário, e a comida é pirão de farinha com suco de limão.

Após visita do bispo diocesano de Curitiba, Amábile, Virgínia e Teresa, a primeira a se juntar a elas, recebem aprovação e fazem os votos religiosos no dia 07 de dezembro de 1895. Amábile passa a se chamar Irmã Paulina do Coração Agonizante de Jesus, Virgínia: Irmã Matilde da Imaculada Conceição, e Teresa: Irmã Inês de São José.

Em 1903, Irmã Paulina se torna Madre Paulina, sendo eleita superiora-geral, em um cargo vitalício. E juntamente com ir.Serafina e uma postulante se transferem para S.Paulo, onde os jesuítas conseguem doação do Conde José Vicente de Azevedo...Vem para morar em uma casa no Ipiranga, onde cuidam dos ex-escravos abandonados, por causa da Abolição da Escravatura, descendentes dos mesmos, e de crianças órfãs. Em 1909, a humildade e obediência de Madre Paulina vão ser testadas até onde muitos poucos puderam suportar... Por causa da intromissão de uma benfeitora, a senhora Ana Brottero, que queria ser consultada e dar ordens em todas as coisas que ocorriam na Congregação, Madre Paulina e uma irmã vão expor o fato ao arcebispo D.Duarte Leopoldo e Silva, que fica do lado da mulher rica e humilha a Madre Paulina, que estava ajoelhada, dizendo assim: “A senhora está destituída do cargo de superiora-geral, viva e morra na Congregação como súdita, que seja convocado o Primeiro Capítulo-Geral .” E obtém prontamente a resposta dela: “Estou pronta para entregar a Congregação à próxima superiora-geral e o meu único desejo é que a obra de Deus vá adiante.”

D.Duarte manda a Madre Paulina, a fundadora, para um exílio em Bragança Paulista, na S.Casa. O que caracteriza essa fase é exprimida pela frase dita por ela: “Meu desejo é trabalhar, obedecer e morrer abandonada por todas as criaturas desse mundo...recordada somente pelo meu caro Jesus,que tanto amo.Vontade de Deus, paraíso meu!”

Em 1918, Madre Paulina é chamada de volta ao Ipiranga, para servir de fonte histórica para a Congregação, que estava escrevendo sua história, e para ser modelo para as irmãs. Ela se destaca no serviço às irmãs enfermas, na confecção de flores artificiais e de rosários.

Em 1938, novamente sofre uma grande provação: estava fazendo flores artificiais e rosários no porão da casa-geral, quando faz um corte no dedo médio da mão direita, que não foi cuidado. Por causa dos diabetes, a ferida se transformou em gangrena diabética e ela teve que amputar o dedo, e posteriormente o braço... Mas nunca reclamou, nunca se lamentou, nessa ocasião ela disse: “Deus me pediu o dedo, depois o braço. Mas por que negar se sou toda dele? Estou devolvendo aquilo que ele me deu... Que o nome Dele seja louvado em todas as partes, por todas as pessoas e em todos os momentos.”

No ano de 1940, a Congregação fazia 50 anos, e Paulina 50 anos da sua saída de casa. Assim quis deixar seu rico testamento espiritual, de encorajamento, confiança. Na certeza de quem enfrentou muitas tempestades retiramos essas duas frases: “Nunca, jamais desanimeis, embora venham ventos contrários!Confiai em Deus e em Maria Imaculada permanecei firmes e ide adiante!”

Madre Paulina foi ficando cada vez mais doente, ficou cega nos últimos meses de vida e veio a falecer no dia 09 de julho de 1942, com 76 anos de idade.

Foi beatificada em Florianópolis pelo papa João Paulo II, em 1991 e canonizada pelo mesmo papa no Vaticano, dia 19 de maio de 2002.

Logo após sua morte muitos ativamente procuraram sua intercessão em orações. Muitos favores e preces foram atendidas e muitos milagres são creditados a suas intercessão.

Encontramos especialmente, vocações a irmandade e cura de doentes aos quais Madre Paulina dava grande amor.
Três relíquias foram feitas após a sua beatificação. Uma foi dada ao Papa João Paulo II , uma ao Convento onde Madre Paulina vivia, outra a Abert Visintainer e a sua família em Monte Carmelo, PA, USA foi dado um pequeno osso do seu dedo.

A ela já foram oficialmente atribuídos dois milagres:

A cura de Eluisa Rosa de Souza que havia sido desengana pelos médicos devido a um choque irreversível no sétimo mês de gravidez. O segundo a cura de Iza Bruna Vieira de Souza com nove anos de um tumor no celebro.

Sua festa é celebrada no dia 9 de julho.


segunda-feira, 8 de julho de 2013

Nossa Senhora do Rosário de Chiquinquirá

09/07 
Chiquinquirá é uma pequena cidade situada às margens do rio Suárez, na Colômbia. É também conhecida como capital da província do ocidente e capital religiosa da nação. Seu nome, na língua dos índios chibcha, significa "povo sacerdotal". 

No século XVI, os missionários dominicanos chegaram na Colômbia, portando a imagem de Nossa Senhora para converter os indígenas ao catolicismo. Um dos colonizadores era Dom Antonio de Santana um homem muito rico, designado como administrador das aldeias de Sutmarchán e Chiquinquirá. Devoto da Virgem do Rosário ele pediu ao padre dominicano, André Jadraque, que providenciasse uma imagem dessa invocação para colocar na capela erguida em Sutmarchán. A encomenda foi passada ao pintor Alonso de Narváez, radicado na região. Num tecido rústico de algodão fabricado pelos índios, o artista pintou a imagem de Maria do Rosário ladeada pelos Apóstolo Santo André e Santo Antonio de Pádua. A inclusão dos dois santos foi iniciativa de Alonso, pois sobrara espaço suficiente na tela para homenagear os padroeiros do padre e do administrador, seus clientes. 

O quadro foi colocado no altar da capela de Sutmarchán durante a missa de inauguração da capela, em 1562 e ficou exposto para veneração popular durante doze anos. Depois, já quase apagado e corroído pela umidade, foi levado à casa da fazenda dos Santana em Chiquinquirá. Em 1577, Dom Antonio faleceu e a viúva Dona Joana, se retirou para aquela propriedade. Na arrumação da chegada, o quadro do Virgem do Rosário foi colocado num canto da capela e lá ficou esquecido.

Oito anos depois chegou na fazenda Maria Ramos, uma cunhada do falecido Dom Antonio, vinda da Espanha para ajudar nos trabalhos domésticos da casa. A piedosa mulher não se acostumava à nova residência e ao clima do país, por isso rezava muito à Virgem Maria. Certo dia resolveu organizar a capela e limpou o quadro da melhor maneira possível, mas não conseguiu saber de que devoção se tratava. Quando soube que era uma antiga pintura de Nossa Senhora do Rosário, pendurou o quadro num lugar de destaque da capela e passou a rezar diante dele. Algum tempo depois, Maria Ramos começou a suplicar à Virgem do Rosário que tivesse a felicidade de identificar o seu vulto naquele quadro, que mais parecia um borrão de tinta. E assim procedia diariamente durante a oração do Rosário. 

Maria Ramos teve as preces atendidas no dia 26 de dezembro de 1586, quando ocorreu o milagre. Ela saia da capela quando uma índia cristã chamou sua atenção para a tela toda iluminada. Elas notaram que as cores do quadro ficaram mais fortes e a pintura voltou a ser nítida outra vez. As duas começaram a gritar felizes por Dona Joana. Então as três mulheres se ajoelharam diante da Virgem do Rosário e louvaram a Deus pela bondosa graça. 

Naquele lugar, em 1608, foi construída uma igreja que se tornou Santuário e em 1812, foi consagrada Basílica dedicada a Nossa Senhora do Rosário de Chiquinquirá. Quatro anos depois, na luta da independência da Colômbia, a Virgem recebeu a mais alta patente do Exercito. E com a vitória o próprio Simon Bolívar, o libertador, humildemente foi à Basílica agradecer e depositar sua espada aos pés da Mãe Santíssima. O Papa Pio VII declarou solenemente Padroeira da Colômbia, Nossa Senhora do Rosário de Chiquinquirá, em 1829, para ser celebrada no dia 09 de julho. Mas o povo a homenageia também em 26 de dezembro, data do primeiro milagre do quadro. A coroação canônica ocorreu em 1919. 

Em 18 de novembro de 1794, se repetiu o milagre da renovação da imagem dessa invocação, desta vez pintada em madeira, na cidade de Maracaibo, Venezuela. Uma igreja foi erguida no local do prodígio. A fama dos milagres se manteve vigorosa através dos tempos e os venezuelanos passaram a invocar "La Chinita", como amorosamente nomearam a Virgem do Rosário de Maracaibo. Assim, em 18 de novembro de 1942, a Igreja Católica coroou canonicamente a imagem da Padroeira de Maracaibo. Foi a primeira celebração oficial no seu dia. Além disso, a igreja onde se venera a imagem milagrosa venezuelana foi consagrada como: Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Chiquinquirá de Maracaibo.






Consagração ao Imaculado Coração de Maria

Ó coração Imaculado de Maria, repleto de bondade, mostrai-nos o vosso amor. A chama do vosso Coração, ó Maria, desça sobre todos os homens! Nós vos amamos infinitamente! Imprimi no nosso coração o verdadeiro amor, para que sintamos o desejo de Vos buscar incessantemente. Ó Maria, vós que tendes um Coração suave e humilde, lembrai-vos de nós quando cairmos no pecado. Vós sabeis que todos os homens pecam. Concedei que, por meio do vosso materno e Imaculado Coração, sejam curados de toda doença espiritual. Fazei que possamos sempre contemplar a bondade do vosso materno Coração e convertamo-nos por meio da chama do vosso Coração. Amém.