Seguidores

sábado, 26 de abril de 2014

Festa da Divina Misericórdia


A Festa da Divina Misericórdia que ocorre no primeiro domingo depois da Páscoa, foi estabelecida oficialmente como festa universal pelo  Papa João Paulo II. 


"Por todo o mundo, o segundo Domingo da Páscoa irá receber o nome de Domingo da Divina Misericórdia, um convite perene para os cristãos do mundo enfrentarem, com confiança na divina benevolência, as dificuldades e desafios que a humanidade irá experimentar nos anos que virão"(Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, Decreto de 23 de Maio de 2000).

Encontra suas origens em Santa Maria Faustina Kowalska, que na década de 30 obteve de Jesus, revelações acêrca da instituição dessa festa no seio da Igreja, bem como profecias e manifestações que o próprio Cristo mandou que as escrevesse e retransmitisse à humanidade. Foi Jesus quem pediu a instituição da festa da Divina Misericórdia a Santa Faustina. Jesus se refere a ela 14 vezes, expressando o imenso desejo do Seu Coração Misericordioso de distribuir, neste dia, as Suas graças.

"Nenhuma alma terá justificação, enquanto não se dirigir, com confiança, à Minha misericórdia. E é por isso que o primeiro domingo depois da Páscoa deve ser a Festa da Misericórdia” (Diário, 570).

"Neste dia, estão abertas as entranhas da Minha misericórdia. Derramo todo um mar de graças sobre as almas que se aproximam da fonte da Minha misericórdia; a alma que se confessar e comungar alcançará o perdão total das culpas e castigos; nesse dia estão abertas todas as comportas Divinas, pelas quais fluem as graças; 

"Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de mim, ainda que seus pecados sejam como escarlate. A minha misericórdia é tão grande que por toda a eternidade não a aprofundará nenhuma mente, nem humana, nem angélica. Tudo que existe saiu das entranhas da minha misericórdia" (Diário, 699).

"Dize à humanidade que sofre que se aproxime do meu coração misericordioso, e eu a cumularei de paz (Diário 1074)

Irmã Faustina era polonesa, natural da vila de Glogowiec, perto de Lodz, a terceira de uma prole de dez filhos. Aos vinte anos entrou para a Congregação de Nossa Senhora da Misericórdia, cujas irmãs se dedicavam à assistência de moças desvalidas ou em perigo de seguir o mau caminho. Em 1934, por indicação de seu diretor espiritual, iniciou um diário que intitulou "A divina misericórdia em minh'alma". A narração pormenorizada de profundas revelações e de experiências espirituais extraordinárias revela o modo pelo qual Nosso Senhor deseja incumbi-la de uma missão particularíssima - ou seja - a de relançar no mundo a  mensagem da sua misericórdia unida a novas formas de culto quais sejam uma imagem e uma festa comemorativa. 

A missão da irmã Faustina iniciou-se em 1931, quando o misericordioso Salvador lhe aparecer em característica visão: Ela vira de fato Jesus envolto em uma túnica branca. Tinha a mão direita alçada no ato de abençoar, enquanto a esquerda pousava no peito, onde a túnica levemente aberta deixava sair dois grandes raios, um vermelho e outro pálido. A irmã fixou em silêncio o olhar surpreso no Senhor: a sua alma, de início espantada, sentia progressivamente exultante felicidade. Disse-lhe Jesus: 

"Pinta uma imagem de acordo com o modelo que vês com a inscrição embaixo: Jesus, eu confio em Vós! Desejo que esta imagem seja venerada primeiro na vossa capela e depois no mundo inteiro. 

"Prometo que a alma que venerar esta imagem não perecerá. Prometo também a vitória sobre os inimigos já nesta terra mas especialmente na hora da morte. Eu mesmo a defenderei com a minha própria glória."

"Ofereço aos homens um recipiente com o qual deverá vir buscar graças na fonte da misericórdia. O recipiente é esta própria imagem com a inscrição: Jesus, eu confio em Vós!"

A pedido de seu diretor espiritual, irmã Faustina perguntou ao Senhor qual era o significado dos dois raios que tanto se destacavam na imagem: 

"Os dois raios representam o sangue e a água. O raio pálido representa a água que justifica as almas, o vermelho representa o sangue, vida das almas. Ambos os raios saíram das entranhas da minha misericórdia quando na cruz, o meu coração agonizante na morte foi aberto com a lança". 

"Estes raios defendem as almas da ira do meu Pai. Feliz aquele que viver sob a proteção deles, porque não será atingido pelo braço da justiça de Deus." 

Em outras ocasiões, Jesus voltou a falar sobre a imagem: 

"O meu olhar naquela imagem é igual ao meu olhar na Cruz"

"Mediante esta imagem concederei muitas graças às almas; ela deve recorrer às exigências da minha misericórdia, pois que a fé, mesmo se fortíssima, nada adiantará sem as obras".

"Não na beleza da cor, nem na habilidade do artista, mas na minha graça está o valor desta imagem"

TRÊS HORAS DA TARDE: HORA DA MISERICÓRDIA

"Às três da tarde, implora à minha misericórdia, especialmente pelos pecadores e, ao menos por um breve tempo, reflete sobre a minha Paixão, sobretudo sobre o abandono em que me encontrei no momento da minha agonia. Esta é uma hora de grande misericórdia para o mundo inteiro. Nesta hora não negarei nada a alguma que me pedir em nome da minha Paixão. (n. 59)

"Todas as vezes que ouvires soar três horas da tarde, mergulhe toda na minha misericórdia, adorando-a e glorificando-a. Invoca a sua onipotência para o mundo inteiro, especialmente para os pobres pecadores porque é nessa hora que estará largamente aberta para cada alma. Naquela hora obterás tudo para ti e para os outros. Naquela hora o mundo inteiro recebeu uma grande graça: A misericórdia venceu a justiça.

"Procura nessa hora realizar a Via Sacra, se os teus deveres não te impedirem. Se não for possível vai um momento à capela e venera o meu Coração cheio de misericórdia no Santíssimo Sacramento. Se não puderes ir à capela, recolhe-te um momento em oração no lugar onde te encontrares. 

Eis uma invocação que se pode dizer às três horas da tarde e que Irmã Faustina repetia freqüentemente durante o dia, para renovar a sua consagração à Divina Misericórdia: 

"Ó Sangue e Água que jorras do Coração de Jesus como fonte de misericórdia para nós, confio em Vós".





Confirmado: Bento XVI concelebrará Missa de canonização

O Papa emérito Bento XVI concelebrará com o Papa Francisco a Missa de canonização dos Papas João XXIII e João Paulo II, neste domingo, 27, na Praça São Pedro. A informação foi confirmada pelo Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, no início da última coletiva realizada neste sábado, 26, véspera desse evento.

“O Papa emérito Bento XVI aceitou o convite e comunicou ao Papa Francisco que estará presente na celebração, na manhã deste domingo, e que concelebrará, ou seja, será também concelebrante. Isso não quer dizer que estará no altar”, destacou o porta-voz vaticano.

Segundo padre Federico, estarão presentes no altar os cardeais Angelo Sodano, Giovanni Battista Re, Stanislaw Dziwisz, e Agostino Vallini, e também o bispo de Bérgamo.

“O Papa emérito estará com os cardeais e bispos à esquerda do adro e estaremos todos felizes de contar com a sua presença”, concluiu adre Lombardi.


Canonização de João Paulo II e João XXIII


João Paulo II e João XXIII

 A cerimônia de canonização de João Paulo II e João XXIII,  será celebrada neste domingo(27/04) a partir de 10h a.m. (hora local) na Praça de São Pedro do Vaticano, seguirá um rito simplificado e contará com as relíquias de sangue e pele de João Paulo II e João XXIII, respectivamente.

Antes da missa em latim, haverá a oração do terço da Divina Misericórdia que se recita utilizando o terço e também haverá cantos interpretados pelos coros de Roma, Bérgamo, Cracóvia e o coro oficial da Capela Sistina.

O ato começa com o canto da Ladainha dos Santos e, depois, o Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, o Cardeal Angelo Amato, faz três pedidos ao Pontífice para que inscreva os beatos –neste caso, João Paulo II e João XXIII– no livro dos Santos. Primeiro o pede com "grande força", mais uma vez com "maior força" e, por último, com "grandíssima força".

Continuando, o Santo Padre exercerá toda a sua autoridade como cabeça da Igreja universal através de uma oração: "Em honra da Santíssima Trindade, para exaltação da fé católica e incremento da vida cristã, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e a nossa, após ter longamente refletido, invocado várias vezes o auxílio divino e escutado o parecer dos nossos irmãos no episcopado, declaramos e definimos como Santos os Beatos João XXIII e João Paulo II".

Francisco continuará dizendo que serão inscritos no livro dos Santos e que fica estabelecido que sejam venerados por toda a Igreja. E concluirá: "Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo".

Depois, serão levados até o altar os relicários que contêm as relíquias dos Santos, uma ampola de sangue no caso de João Paulo II e um pedaço de pele que saiu durante a exumação, no caso de João XXIII. Concretamente, a relíquia de Roncalli a levarão familiares do santo, entre eles, seu sobrinho, enquanto que a do Papa Wojtyla será levada por pessoas próximas a ele, provavelmente por aquelas sobre as quais obrou o milagre.

Depois da procissão, o Cardeal Amato mostrará seu agradecimento ao Papa Francisco pela canonização, será cantado o Glória e se escutarão as leituras correspondentes ao segundo domingo de Páscoa. Além disso, devido à solenidade da celebração, o Evangelho será cantado em latim e grego.

Também serão lidas cinco preces, a primeira delas em espanhol –para que a beleza da vida nova resplandeça sempre na Igreja e que todos os homens reconheçam nela a Jesus ressuscitado e vivo–. A esta, seguirão as preces em árabe, inglês, chinês e francês, nas quais se pede pelos homens da cultura, da ciência e do governo.

Além disso, na prece eucarística se escutará pela primeira vez os nomes dos papas como São João Paulo II e São João XXIII. A cerimônia durará aproximadamente duas horas e terminará com a oração do Regina Caeli, oração Mariana típica do tempo de Páscoa.

As imagens dos futuros Santos que se colocarão durante a cerimônia serão as mesmas que se utilizaram para a beatificação. Os dias que se atribuirão para a veneração serão 11 de outubro para João XXIII e 22 de outubro para João Paulo II.





Fonte

Consagração ao Imaculado Coração de Maria

Ó coração Imaculado de Maria, repleto de bondade, mostrai-nos o vosso amor. A chama do vosso Coração, ó Maria, desça sobre todos os homens! Nós vos amamos infinitamente! Imprimi no nosso coração o verdadeiro amor, para que sintamos o desejo de Vos buscar incessantemente. Ó Maria, vós que tendes um Coração suave e humilde, lembrai-vos de nós quando cairmos no pecado. Vós sabeis que todos os homens pecam. Concedei que, por meio do vosso materno e Imaculado Coração, sejam curados de toda doença espiritual. Fazei que possamos sempre contemplar a bondade do vosso materno Coração e convertamo-nos por meio da chama do vosso Coração. Amém.