Hoje abrindo meus e-mails deparei-me com um enviado por um jovem amigo aqui da paróquia( Ulisses), que me chamou atenção por ser uma HISTÓRIA de vida real, de amor e de fé, aquela que não se pode deixar passar despercebida, muito menos deixar de partilhar: Conheço Letícia desde que ela era criança morando no mesmo bairro que eu, e próxima de minha casa, sua história apesar de sofrida, nos mostra a garra e esperança de uma mãe, de um pai e toda uma família que acredita na força de um Deus que nos ama e nos quer feliz e nos faz vencedores. O sim de Letícia a sua filha, é o sim de uma jovem que encontrou sua vocação e se entregou na luta pela sobrevivência de sua filha. Peçamos a Deus por Lara Vitória para que Ele lhe dê saúde, e a seus pais forças e perseverança. Conheçam aqui a história de Lara Vitória que a cada dia vai vencendo as adversidades que vida lhe apresenta:
Quinta-feira, semana se encaminhando pro final... nada melhor do que uma história real para renovar as esperanças, né?
Se emocionem com a história da Lara Vitória, filha da Letícia Martins. Apesar de todas as adversidades que o nascimento prematuro com apenas 24 semanas lhe apresentou, a pequena está aí hoje, linda, feliz e saudável. Lê, querida, novamente OBRIGADA por compartilhar esse lindo relato. A Lara é uma bênção mesmo. E amei a foto do "pai canguru"... que paizão, hein? Um grande beijo pra vocês!!!
"Minha gravidez foi de alto risco. Passei internada 2 meses, tive pré-eclâmpsia, pressão alta, resistência nas artérias, cólica, ameaça de aborto... Tive que tomar hormônio, passei por muita situação ruim.
Minha bebê estava em sofrimento fetal. Escutei dos médicos que ela não ia sobreviver, mas tive - e tenho- fé que o impossível o Senhor faz. Ela surpreendia os médicos porque a ultra dizia uma coisa e ela reagia de outra maneira... Mas Deus é maior que qualquer ultrasom, medicina, médico, máquina e homem! Várias vezes fui mandada para o centro cirúrgico, mas como sou enfermeira e fazia acompanhamnto com uma médica excelente, não deixava tirá-la porque sabia que a sua chance de sobrevivência seria mínima, que se ficasse na minha barriga, mesmo correndo riscos, teria mais chance.
Com o tempo passando, a situação foi invertendo. Tinha consciência que o risco era grande dela nascer e não sobreviver, mas o pior nesse momento seria deixá-la na barriga, já que nesse caso o risco era maior. Detalhe: já vinha passando por uma depressão e estava desnutrida. Mas acreditava, e acredito, no Senhor.
Chegado o grande, dia 22 de março de 2011, às 14h25min, fui mandada para o centro obstétrico (C.O.). Tremi ainda mais quando o médico disse que ela era "peso de aborto", que não garantia nada, que ia fazer meu parto por fazer, e que de 10 casos, apenas 2 sobreviviam. Mais uma vez o homem querendo ser mais que Deus. Pois é... mas com 665 gramas e 31 cm, veio ao mundo, abençoada pelo Senhor: Lara Vitória!!!
Terminava a nossa 1a batalha e iniciava a 2a: vida de mãe de UTI não é fácil. Os bebês estão ali instáveis e a qualquer momento podem piorar. Tive muitos sustos, até porque ela sempre foi ativa, arrancava tubos, sondas, teve artrite, infecções graves, parada, demorou a se alimentar, se extubava e o monitor que disparava dessaturando... Credo, é horrível!!! E ganhava só graminha por graminha...
Mas continuei acreditando no Senhor e nas pessoas que estavam ali fazendo o que podiam. Com 3 meses, graças a Deus, começou a mamar. Apesar da realidade de uma mãe de UTI ser outra, Deus foi tão maravilhoso com a gente pois tive tanto leite que até doei para as outras crianças. E no dia 01/07/11, a Lara recebeu alta!!! Me senti a mãe mais realizada do mundo!!!
Terminava a 2a batalha e se iniciava a 3a, aqui fora, com refluxo, intolerância, dificuldade de ganhar peso, problemas que qualquer bebê pode ter independente de ser prematuro ou não. Apesar do médico obstetra dizer que ela poderia ficar com sequela neurológica, cardiológica ou respiratória (o que não aconteceu), a luta continua. Tem uma cirurgia pra fazer e esse problema de peso, que me deixava deprimida, me fez entender que é preciso ter paciência.
Graças a Deus ela já engatinha, já quer andar, fala "mama", "papa", "neném", "tia", dá "xau", belisca, bate, morde, puxa cabelo, bate palminhas... é uma guerrerinha!!!
A luta continua, mas continuo acreditando no Senhor. Hoje ela faz acompanhamento com ortopedista devido à artrite, com oftalmologista, devido ao estrabismo, com a gastro devido ao refluxo e à intolerância e faz follow-up com fono, fisio, terapeuta ocupacional, pediatra e enfermeira.
A luta continua, mas quero agradecer à Deus, à minha família, ao pai dela e sua família, e a todos os funcionários da maternidade que contribuíram para isso.
Letícia, mãe da Lara Vitória.
Ah, gente, ótimas notícias de última hora: a Larinha fez a cirurgia que precisava (nos olhinhos) há cerca de 1 semana e passa muito bem, obrigada!!! :o)
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